segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Viajar com crianças. (2 e 4 anos)


Em junho de 2017, passamos cinco dias maravilhosos (mas muito cansativos) com os nossos pequenos em Paris. Regressamos cansados mas de coração (muito) cheio. Quanto a mim, continuo a acreditar que vale a pena viajar com eles. Aprendemos nós, aprendem eles e passamos momentos únicos os quatro. Foi a segunda viagem que fizemos com eles, em 2016 a cidade escolhida tinha sido Madrid tinham os pequenos 1 e 3 anos e foi tudo muito mais fácil. Nesta viagem a Paris, com 2 e 4 anos já não pararam um segundo e andaram sempre armados em super-heróis a saltar e a correr. A logística também foi diferente porque ao contrário da viagem a Madrid optamos por não levar o carrinho de bebé e, dado o momento de desenvolvimento deles, que apenas querem correr e ser independentes, foi o melhor que fizemos. Caso o tivéssemos levado imagino que andaríamos atrás deles e ainda com o peso do carrinho atrás.

Confesso que a única coisa que me stressa nisto de viajar com miúdos tão pequenos é que eles precisam de correr e eu deixo que o façam (pelo menos tento fazer o melhor que consigo) mas correr no meio de uma multidão de turistas é coisinha para me stressar e isso aconteceu várias vezes em Paris. Porque um corre para a esquerda, outro para a direita e em menos de 2 segundos deixamos de os ver. Acabei, aliás acabamos (eu e o pai) por chamá-los mais vezes à atenção do que gostaríamos. E isso custou-me em algumas ocasiões. Mas conseguimos dar-lhes muito mais liberdade do que lhes demos em Madrid (nessa viagem levamos o carrinho de passeio e andaram sempre mais controlados, mas também eram mais pequenos e não tinham tanto esta necessidade de parecerem super heróis voadores). O que é que eu não previ? Que o facto de não andarem no carrinho e andarem livres, iriam obviamente andar a limpar o chão de Paris, e andaram claro. Não lhes faltou canto nem recanto nenhum. E as duas mudas de roupa que levei por dia para cada um foram mais do que precisas (para a próxima levo 3! estive quase no limite de lhes ter de comprar umas peças!).


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