Após a visita ao campo denominado Auschwitz I, campo que não foi construído pelos alemães, era um quartel do exército local que foi ocupado pelos nazis, fomos conhecer a alguns quilómetros deste o complexo Auschwitz - Birkenau II. Sim, porque a determinada altura a imbecilidade dos homens, levou-os a congeminar que não estavam a exterminar os judeus tão rapidamente e em número suficiente quanto pretendiam e como tal, construíram de raiz este complexo Auschwitz - Birkenau II. Um campo de puro extermínio.
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A entrada. |
Este é aquele local que todos reconhecemos de filmes: o edifício, a entrada dos comboios, a linha da morte. Na realidade quando pisei este complexo, desejei muito acreditar que estava num qualquer estúdio de cinema. Mas tal foi impossível, o campo cheira a morte, a sofrimento, a dor. Tudo demasiado real, demasiado presente para ser filme.
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Uma das centenas de carruagens que ali chegaram. |
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Parece filme. Mas não é. |
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Fotos de época reais. Assustadoras. |
É impossível passar indiferente pelos poucos edifícios que ainda permanecem intactos. É impossível ignorar as infinitas chaminés (cada uma representa um pavilhão que albergava dezenas/centenas de judeus). Estas foram as chaminés que resistiram ao incêndio que os nazis provocaram de forma a extinguir provas deste genocídio. É impossível olhar, e acreditar no que ali aconteceu. Imaginem... cada chaminé representa mais um albergue que existia ali. Eu não vi o fim das chaminés... Cada albergue representa centenas de judeus. Impossível imaginar.
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Um dos albergues ainda intacto.
Conseguem distinguir do lado esquerdo as centenas de chaminés que resistiram ao incedio?
Quantos albergues deste existiriam... assustador.
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E mais e mais chaminés... |
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E mais... e muitas muitas mais. |
As condições deste campo são inenarráveis. As imagens falam por si.
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Uma das câmaras de gás. Destruída pelos nazis. |
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Interior de um albergue. Cada cama era para dezenas de judeus. |
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Interior de um albergue. "Condições" sanitárias. |
Memorial. Para não esquecer.
Um murro no estômago. Uma visita para não esquecer.
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